A Associação de Universidades de Língua Portuguesa (AULP) é uma ONG internacional que promove a cooperação e troca de informação entre universidades e institutos superiores. Somos mais de 140 membros dos sete países da língua oficial portuguesa (Portugal, Brasil, Angola, Moçambique, Guiné-Bissau, São Tomé e Príncipe) e Macau. Temos como missão facilitar a comunicação entre os membros em prol do desenvolvimento coletivo do ensino e da língua portuguesa no mundo. Estimulamos a investigação e o intercâmbio de alunos e docentes. Propomos uma reflexão contínua através da divulgação diária de notícias e organização de conferências e eventos.
Fundada no dia 26 de Novembro de 1986, a AULP promove a colaboração multilateral entre as universidades dos países de expressão portuguesa e multiplica esforços no sentido de consolidar laços e promover ações conjuntas entre os seus membros, para que se opere o reconhecimento da importância e da força desta comunidade de pessoas que falam a língua portuguesa e, sobretudo, que fazem investigação e estudos superiores. Uma das prioridades de desenvolvimento da AULP tem apontado para o reforço das relações desta Associação com a Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP) da qual é Observador Consultivo o que tem permitido intervir nalgumas áreas temáticas e assumir a função de assessoria científica sempre que a CPLP o solicita.
Os principais desafios que se colocam à AULP prendem-se com a dinamização da rede de universidades de língua portuguesa de forma a valorizar as diversas culturas, aproximar as dinâmicas científicas, multiplicar os intercâmbios nos domínios do ensino e da investigação científica, consolidar as parcerias estratégicas e ampliar o papel da língua portuguesa como animador qualificado desta comunidade.
No âmbito das suas atividades, a Associação das Universidades de Língua Portuguesa é responsável por um amplo leque de iniciativas: Encontros anuais; Reuniões bilaterais temáticas; Edições; Prémio Fernão Mendes Pinto; Revista Internacional em Língua Portuguesa (RILP); Atas dos Encontros; Edições que promovem a língua portuguesa e as culturas nacionais; Fomento de Pós-graduações multilaterais; Observador Consultivo da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP).
A dispersão dos seus associados leva a que as iniciativas da AULP se ajustem também a esse figurino. Os Encontros Anuais que realiza assumem um caráter itinerante e a Revista Internacional em Língua Portuguesa (RILP) reúne contribuições originárias das diversas latitudes, enriquecendo o debate científico e favorecendo a relação entre os membros da comunidade.
O Instituto de Higiene e Medicina Tropical é uma Instituição centenária, impar na academia portuguesa. Vocacionado inicialmente para o estudo, ensino e clínica das doenças tropicais, evoluiu recentemente para uma abordagem integrada que vai desde o nível molecular aos sistemas globais de saúde, adotando, sem abandonar a sua vocação tropical, um forte empenho na resolução de problemas de saúde que, em todos os continentes, afligem os mais pobres e os excluídos.
No seu ciclo colonial de 72 anos, o Instituto e os seus profissionais estiveram na linha da frente da investigação das grandes endemias tropicais, abrangendo: a doença do sono, o paludismo, a bilharziose, as leishmanioses, estudos sobre vetores e outras doenças endémicas nos trópicos, como as avitaminoses e a peste. Estas linhas de trabalho continuam actuais, reforçadas por linhas de investigação sobre tuberculose, diversas viroses mais prevalentes nos trópicos, saúde dos viajantes e de populações migrantes e sistemas de serviços de saúde, frequentemente no âmbito de redes e projetos em parceria, que emprestam ao Instituto um forte cariz internacional.
Desde a sua origem que o Instituto contribuiu para o desenvolvimento dos sistemas de saúde nas suas colónias portuguesas de então. Hoje mantém essa orientação para o reforço de sistemas de saúde, através do seu trabalho de assessoria técnica a ministérios da saúde, em Portugal e outros países. A qualidade deste trabalho foi reconhecida pela OMS, quando nos atribuiu, a partir de 1 de Novembro, o estatuto de Centro Colaborador para Políticas e Planeamento da Força de Trabalho em Saúde.
A Faculdade de Arquitetura (FA) ou, simplesmente, a escola como os seus membros a gostam de designar, dadas as suas origens remotas no século XVI, é agora uma das 18 faculdades e institutos que constituem a Universidade de Lisboa (ULisboa) que resultou da fusão recente entre a Universidade clássica e a Universidade Técnica de Lisboa.
A FA é uma de quatro faculdades localizadas no Campus da Ajuda, situado a oeste da cidade, numa colina perto do Parque de Monsanto, a cerca de 20 minutos do centro. Oferece cursos conducentes a grau ao nível da Licenciatura, Mestrado e Doutoramento nas áreas da Arquitetura, Urbanismo e Design. Disponibiliza ainda cursos não conducentes a grau que facultam uma formação complementar a profissionais que pretendem adquirir conhecimentos mais aprofundados.
Esta ampla oferta de formação faz da FA a maior e mais diversificada escola do país nas suas áreas, com cerca de 3 mil alunos. É também a escola com maior número de alunos estrangeiros provenientes da Europa, mas também de países de outros continentes com os quais a FA possui acordos de intercâmbio. É ainda a escola mais antiga, com raízes que remontam ao século XVI. A sua principal caraterística é a formação através do Projeto no 1º e no 2º ciclo, onde os conhecimentos adquiridos em todas as disciplinas são aplicados na conceção de objetos que podem ir desde a escala da mão à escala do território. Apesar deste enquadramento, é objetivo da FA formar um leque mais alargado de profissionais, como consultores, investigadores e quadros públicos, em áreas ligadas ao ambiente construído, à cultura e à indústria. Será certamente pela articulação destes objetivos que mais de 95% dos seus graduados obtêm colocação um ano após terminarem o curso.